É impensável dissociar este meu testemunho do facto de ser irmã da Sarita…
Quando me perguntam o que faz a tua irmã, sinto que o muito que eu diga não seja suficiente para explicar as transformações que ela nos consegue levar a fazer… por isso aconselho sempre a conheceram-na e a sentir o que ela tem para dar a cada um de nós.
A mim, fez-me ver, continua a fazer-me ver, que na vida tudo acontece por alguma razão e por mais voltas que damos, o nosso caminho está à nossa frente e o que temos de fazer é avançar, por vezes receosos, mas sempre determinados em alcançar tudo aquilo a que temos direito.
Aos 45 anos despedi-me de um trabalho que já não me satisfazia e que me neutralizava em muitos aspectos, e arrisquei, sem rede, sem expectativas. A partir do momento da decisão e depois da sua concretização, recomecei a viver! A amargura que me acompanhava deu lugar a uma leveza extraordinária! Senti que, finalmente, ou de novo, tinha tomado as rédeas à minha vida, independentemente das castrações de que fui “vitima” voluntária ao longo de quase 2 décadas.
A Sarita confronta-nos com os nossos “monstros” e faz-nos ver que só o são aos nossos olhos…
A Sarita leva-nos a acreditar que todos temos direito a sermos felizes, a sermos amados, a sermos elogiados…
A Sarita faz-nos acreditar no melhor de nós e no melhor dos outros!!!
Grata!!!
Cristina Balasteiro